Trem de Guerra

 Trem de Guerra

Atualmente o Prédio Trem de Guerra abriga a sede do poder legislativo de Vigia. Foi palco para o ataque cabano em 1835.  Sua arquitetura foi restaurada na década de 90.

 

O movimento da Cabanagem, que se espalhou pelo interior do Pará em 1835, atingiu também a então Vila da Vigia de Nazaré. Para fugir dos cabanos que tentavam tomar o poder, as autoridades do Legislativo e os militares vigienses refugiaram-se no prédio denominado Trem de Guerra, moradia e local de trabalho do Juiz de Paz do município, João de Sousa Ataíde. O prédio, por guardar as armas e munições da guarda Municipal Vigiense era também conhecido como Quartel.

 

Construído em taipa e cobertura em telha de barro, o prédio, com acesso pela Rua de Nazaré e pela Rua Noêmia Belém, pertenceu posteriormente a Inocêncio Holanda. Mais tarde foi vendido a Jerônimo Magno Monteiro, que o desmembrou em duas edificações, residindo na parte da edificação da rua Noêmia Belém. A parte localizada à Rua de Nazaré foi vendida à Prefeitura. Em 1990, na gestão Noé Palheta, foi totalmente demolido e reconstruído com materiais contemporâneos, em alvenaria de tijolo, mantendo, parcialmente, as características arquitetônicas originais do Trem de Guerra.

Fotos: Stefanny Luz.





Referências Bibliográficas: Cultura Vigilenga.

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